6.05.2011

Filipenses - O ministério Feminino

Uma das mulheres chamada Lídia, negociante de púrpura, da cidade de Tiatira e temente a Deus, pôs-se a escutar. O Senhor abriu-lhe o coração para aderir ao que Paulo dizia. Depois de ter sido baptizada, bem como os de sua casa, fez este pedido: «Se me considerais fiel ao Senhor, vinde ficar a minha casa.» E obrigou-nos a isso. (Act 16,14-15)

Exorto Evódia e exorto Síntique a terem o mesmo pensamento no Senhor. Sim, e a ti, fiel Sízigo, peço-te que as acolhas; são pessoas que, em conjunto, lutaram comigo pelo Evangelho, juntamente com Clemente e os meus restantes colaboradores, cujos nomes estão no livro da Vida. (Fl 4, 2-3)

Lendo o citado o passo do livro dos Actos dos Apóstolos, vemos que a personalidade forte de Lídia persuadiu Paulo a fazer da sua casa a base em Filipos, tornando-se, consequentemente, este um sítio onde se começaram a reunir os cristãos.

Nesta tarefa de evangelização, Paulo salienta duas mulheres, Evódia e Sínteque. O’Conner salienta que, em relação a elas, Paulo utiliza um verbo que as define como “atletas” ou “atléticas”, realçando o empenho e dedicação à causa do Evangelho tal como Paulo e/ou Clemente, não sendo feita qualquer distinção entre as contribuições dos homens e as das mulheres. (cf. O’Conner, p.100).

Filipos é a primeira comunidade onde há relatos de que as mulheres colaboravam na propagação do Evangelho. Aparentemente, Paulo aceitou que, como cristãs, as mulheres eram iguais aos homens, pois eram, afinal, seguidoras de Cristo, tal como ele próprio.

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